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sábado, 7 de janeiro de 2023

O Pico do Estudante

Sonhei com uma montanha bem alta, onde havia um estabelecimento de ensino no topo. Lembro que era tão alto que o lugar parecia tocar o Céu. Minha prima Sabrina me esperava lá de braços abertos.

Quando cheguei, fomos para fora e eu quase caí do penhasco, pois o espaço externo em frente à porta era muito estreito. O dia estava lindo, o sol brilhava forte e as nuvens brancas cercavam o local. Um homem e uma criança de mais ou menos dois anos faziam companhia para nós. A menininha cai diagonalmente no penhasco, mas não vai muito longe, pois o homem desce rapidamente e a pega. Havia um certo degrau montanhoso pouco abaixo de onde estávamos. Eu observava a cena de perto. De repente, o homem se dirige a mim e fala algo que não escuto, só vejo sua boca se mexendo.

Num outro momento, vejo uma cobra grande e na cor amarelo claro. Ela tenta nos atacar, mas é malsucedida. Então, a vejo encolhida como se estivesse presa num casulo branco. Tentando sair, ela se mexia de um lado a outro como se fosse uma sanfona. A intenção era de se desvencilhar do que a prendia, saindo pelos dois lados ao mesmo tempo. Vê-la daquela forma, por fim, me deu a impressão de que a cobra fora contida e não mais me atrapalharia.


24/12/2022

A Guria Dourada

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Descendo A Montanha

Uma montanha de areia com verde em volta, parece o Morro do Careca em Natal/RS, porém, quando uma mulher e três cachorros começam a descer, o lugar se transforma em uma montanha de neve. Era tudo lindamente branco! Dois cachorros da raça Poodle e pelos nas cores preta e branca, desciam enroscados um no outro, formando um arco giratório. O terceiro era cinza com branco, lembrava a Priscilla da Tv Colosso.

Eu assistia a tudo de um pátio de uma casa desconhecida. Havia uma árvore no quintal, algumas plaquinhas redondas com mensagens penduradas nela. Provavelmente, uma criança as fez, pois a caligrafia era colorida e infantil. Lembro que não ter pego meu celular, acessei minha bolsa para pegá-lo através da janela. Ela estava em cima de um móvel. Nesse momento, vejo uma carteirinha antiga do clube da praia que veraneio, era rosa. Peguei meu smartphone para tirar foto de quem descia a montanha.

Um professor cabeludo que dava aula no cursinho pré-vestibular estava do lado de dentro, próximo à janela. Quando ele me viu, disse: "Sabe, Dione. Isso me lembra os meus tempos de viagem pela Bolívia!". E se virou para continuar conversando com outra pessoa. Ao olhar para trás, vi uma rua, onde um homem ensinava outro a pilotar um triciclo e, ao acelerar, o triciclo virou uma Kombi branca com uma frase em azul na lateral. O cara não estava dirigindo muito rápido, mas se desgovernou e bateu, de leve, na parede. O dia estava ensolarado e já não era mais aquele ambiente montanhoso.

Dentro da casa, antes de eu sair, observei uma mulher e três crianças. Enquanto a mulher fazia café na cozinha, duas crianças dormiam num colchão na sala a outra não estava mais no local. Uma menina loirinha me vê colocando os chinelos ao contrário por duas vezes e diz algo que não me recordo. Digo sorrindo: "Coloquei o chinelo virado de novo!". Saí e pude ver novamente a montanha coberta de gelo e todo o restante da paisagem.

07/06/2022

A Guria Dourada

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Filho

Beira da praia à noite, o mar avançou até a rua, início da primeira quadra. Estou dentro da água tentando nadar e depois caminhar para sair, pois já não estava tão fundo. A corrente é forte, bastante repuxo. Muitas pessoas estavam lá buscando se salvar também. 

Agora já é dia, o sol está raiando e uma onda enorme se formou atrás de mim. Posso ver um profissional de bodyboard está na crista da onda. Vejo a transparência da água. Ao invés de caminhar para frente, volto para trás e fim de mergulhar e não deixar a onda "quebrar" em cima de mim. Claro que isso só é possível em sonho.. não sinto que o mar me venceu, tenho uma boa relação com ele nos meus sonhos. 

Estou numa casa, olho pela janela e vejo o horizonte azul do mar se misturando com o Céu. Essa casa fica sobre uma montanha. Percebo que há outras casas no entorno. De repente, como se fosse uma miniatura, porém, do tamanha da janela, uma outra casa é colocada bem na frente, tirando a minha linda vista. Eu reclamo e a minha irmã P. me repreende por isso. Então, a casa não está mais no meu horizonte, posso ver a paisagem novamente.

É noite, muitas pessoas dentro da minha casa, tinha a impressão de estar em uma pensão onde uma festa acontecia. Um guri loiro, com cerca de 5 anos está na minha sala, acompanhado de um homem que me deu a entender ser o tutor da criança. O gurizinho me pergunta se eu tenho lápis de cor e digo que não. Entretanto, logo em seguida, me dou conta de que tenho sim e peço desculpas pelo engano. Não tinha vista meus lápis e até a minha nécessaire em cima do balcão da sala. Assim, disse a ele que podia pegar tudo o que quisesse para brincar.

Passo por um corredor que mais parecia um bar. Mulheres sentadas conversando e bebendo à esquerda. Elas dizem que pareço uma Americana. Eu passei por elas vestindo uma camiseta manga longa que ficava sobre o short. Esse estilo que se usa muito hoje em dia. Além de umas polainas brancas. Fui até a cozinha e o menininho loiro estava lá com seu tutor. Ele está desenhando com os meus lápis em cima de uma mesa redonda. Senti que ele era meu filho. O homem está cozinhando. Saio dali e vou buscar uma Coca-Cola pra mim. Ela vem num pote diferente, arredondado, parecia uma lua em forma de xícara com o símbolo da Coca. Tomo tudo e vou até uma portinhola da cozinha, que fica num corredor estreito, entregar o potinho para o gurizinho. Havia uma escadinha e um lustre na parede que antecede a pequena porta. Mas não consigo entrar, logo, entrego para o tutor, perguntando para o menino se ele queria brincar com isso e o homem puxa da minha mão e coloca na pia para lavar. Nem deixou o garotinho responder. 

No final, só lembro de ter reparei nas gotículas de refrigerante que restaram no pote.


30/05/2022

A Guria Dourada

sábado, 23 de abril de 2022

Esferas Marítimas

Beira da praia, enquanto o sol iluminava o dia, o mar estava lindo e muitas pessoas se banhavam. A minha sobrinha foi mais para o fundo e eu e os pais delas mais no raso. Aos poucos, ela foi ficando fora da nossa visão. Saímos da água. Perguntei onde ela estava, pois não conseguia mais achá-la. Cheguei a confundi-la com outra pessoa. E, cada vez mais, o mar ficava lotado de pessoas. Então, num apartamento qualquer, mas ainda na praia, o conselho tutelar foi nos visitar. A irmã P. disse algo sobre como a filha dela lhe causou toda essa vergonha.

Em outra beira-mar, montanhas à volta. Era inverno, as pessoas usavam toucas e casacos. Todos estavam se preparando para partir de barco. Havia mulheres e crianças, muitas família. Um barco chegou, os responsáveis por ele em terra, estavam tentando fazê-lo abarcar. Eles puxavam numa ponta e empurravam noutra. Era um barco enorme, com a aparência de uma canoa gigante. Quando atingiu a terra firme, como se tivesse encalhado, ouvimos um estrondo, a montanha à esquerda de onde nos encontrávamos se rompeu bem no meio e uma parte dela desceu, caiu no mar. A água subiu e inundou o local. As pessoas se debatiam na água tentando nadar. As crianças já não eram mais vistas, pois a água batia no peito dos adultos, quase na parte do pescoço. Lembro de ter visualizado o verde, a plantação da montanha no momento em que houve a fissura. E uma mulher de touca rosa me chamava a atenção.

Mudança de local, porém, ainda na beira da praia. Muitas pessoas preparadas para partir. O coordenador da viagem era o Stallone. Ele vestia um blazer amarelo, estilo Rocky Balboa, inclusive com o chapéu. Eu e o meu cunhado chegamos ao ponto d partida. O Stallone gritava: "Quem vai querer viajar comigo?", eu dizia: "Eu que não.. depois do acidente!". O cunhado, mascando chiclete, falou pro Stallone o que eu havia dito. Eu ri, sabia que não tinha outra escolha. Avião ainda era o melhor jeito de viajar. Continuamos caminhando, fomos até uma entrada entre os cômoros. Meu cunhado carregava duas bolsas médias, não servia muita coisa nelas, e um casaco que a mulher dele o fez carregar. Voltamos para a fila de embarque na beira do mar. Perdemos os primeiros lugares na fila. Umas três ou quatro pessoas chegaram nesse tempo. Um homem moreno e sem camisa estava na nossa frente.

A praia estava cheia e não parava de chegar gente. Todos procuravam o novo meio de transporte pelo mar. Eram esferas e também as casas dos personagens do desenho Bob Esponja. Um era o abacaxi. Esses transportes encolhiam e entravam no mar com as pessoas dentro. Vi uma mulher loira na janela de um gritando. Ela encostava as duas mãos no vidro e gritava. Quando encolhidas, um gato as perseguia dentro do mar. Até que eles atingissem a velocidade e a profundidade suficientes para seguir viagem tranquilamente. As esferas e o abacaxi rodavam rapidamente dentro do mar.

29/01/2021

A Guria Dourada

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Diretora de Cinema

Uma casa branca de madeira, estilo americana.. senti como se estivesse voltando no tempo. Dois policiais, usando calças pretas e camisas brancas lutavam e, num determinado momento, atravessaram a porta da frente, caindo na varanda. Eles não quebraram nada, pois passaram pela porta, agarrando-se um ao outro, como num portal, voltando no tempo também. Congelando-se, como pause na cena, logo a seguir. Eles seguravam lenços pretos e me olhavam fixamente, surpreendidos por eu estar observando o que acontecia. Na verdade, eu era a diretora do filme. E, por usar um tailleur (tyer), saia, casaquinho e cabelo preso num coque, me sentia numa outra época. De repente, um ator desconhecido, surge na tela, ele está discursando na cerimônia do Oscar. Rapidamente, a aparência desse ator muda e percebo ser o Gene Hackman.

Surge um cenário montanhoso, com muito mata verde ao fundo. Barack Obama vem como um flash no sonho e desaparece. Então, uma cena de filme está sendo realizada em um "chão de terra" e ainda vejo as montanhas no horizonte. Agora, um ator do filme 300 e que estrelou um seriado como o Arcanjo Miguel, está segurando duas espadas, usando, primeiramente, cabelo comprido e depois curto, pode ser visto contracenando. 

Ao final do projeto cinematográfico, na hora de edição, visualizo as cenas externas sendo sobrepostas, formando uma só. 


08/04/2017

A Guria Dourada

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

A Descida até seu Sorriso


Montanhas, córrego, cachoeira, rio, pedras grandes, uma floresta. Minha irmã P. estava comigo. Começamos a descer a montanha, o chão era totalmente verde. A outra irmã, a G. pegou um pedaço da grama e, esticando o braço em nossa direção, disse que a descida seria assim o tempo todo. De repente, presenteei uma menina deformada com uma muletas para que ela pudesse nos acompanhar. Chovia muito! Caí num local escuro, havia uma quantidade enorme de areia sendo despejada nesse lugar. Quase me afoguei com a areia. Em seguida, eu fugia de um cara estranho que parecia o Ming, um personagem de desenho animado. Percebi que havia algo desenhado nas cores vermelho e preto no chão da casa de Ming. Então, um homem alto e muito sexy que parecia ser um dos meus namorados (eu tinha 3 pretendentes e um deles era o Dolph Lundgreen), me defendia de todo o perigo.

Na mudança de cenário deste sonho, surge uma casa de madeira, um pátio (chão batido) com crianças e o Dolph sorrindo pra mim.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Quando Não É Hora de Partir!



Ele estava à beira do precipício. 

Aquele homem alto, aparentemente forte, usando calça social bege, parecia estar decidido. Pedi ajuda. Eu dizia: olha lá, ajuda ele. Mas a senhora não se mexia, toquei em seu ombro, chacoalhei e nada. Ela continuava sentada, mole, como em transe, sem reação. 

Ele pulou!

Resolvi verificar a situação, repentinamente, o mar (antes lá embaixo), sobre e avança sobre o penhasco tomando conta de tudo, deixando o local como se fosse a beira de uma praia, porém, em cima de uma montanha. 

Entrei no mar, era um dia lindo de sol e, não demorou muito, cheguei na borda. No momento em que meu pé deslizou e sentiu que havia chegado ao fim do monte, a onda, delicadamente, me empurrou para fora da água como se quisesse me salvar, como se dissesse que lá era muito fundo e eu não merecia cair. Então, tranquilamente me deixei levar, observando a areia sobre meus pés. Depois olhei a casa ao longe, cercada de mato verde, e percebi que, quando deixamos a natureza agir, ela trabalha a nosso favor, fazendo a vida corrigir o curso quando estamos na direção errada.

A Guria Dourada

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