Mostrando postagens com marcador precipício. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador precipício. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 22 de março de 2022

O Penhasco

Meu cunhado estava à beira de um precipício (literalmente), e o mar estava lá embaixo. Eu observava a cena de longe, ele estava de costas, usava uma calça social bege e larga. Enquanto isso, eu dizia pra matriarca da família que ela deveria ir lá ajudar ele. Porém, ela continuava parada no mesmo lugar. Acho que ela estava na cadeira de rodas, no entanto, eu não sentia que isso era impedimento pra ela. Afinal. era um sonho.. Ele pulou!

Quando cheguei na beira do penhasco, o mar havia inundado tudo até a borda. Acabei entrando na água, era dia de sol, meu pé escorregou e pude sentir o fim da montanha na ponta do pé. Contudo, a onda do mar me trouxe de volta para a terra firme, me tirando da água e me salvando do perigo. A onda era calma e clara, pude ver a areia amarela no fundo. Acho que a montanha se misturava com a beira da praia no sonho. Mais pessoas estavam na água, não identifiquei nenhuma delas. A casa de praia em que estávamos pertencia à matriarca e era idêntica à que ela possuía quando viva, aliás, ela ainda existe. Entretanto, o local era completamente desconhecido e não se parecia em nada com a realidade que vivíamos.

Lembro de sonhar com corações crus de galinha, como os que vêm embalados dos frigoríficos. Eram diferentes, pois tinham uma tonalidade clara, quase brancos.


14/03/2016

A Guria Dourada

quinta-feira, 15 de março de 2018

Quando Não É Hora de Partir!



Ele estava à beira do precipício. 

Aquele homem alto, aparentemente forte, usando calça social bege, parecia estar decidido. Pedi ajuda. Eu dizia: olha lá, ajuda ele. Mas a senhora não se mexia, toquei em seu ombro, chacoalhei e nada. Ela continuava sentada, mole, como em transe, sem reação. 

Ele pulou!

Resolvi verificar a situação, repentinamente, o mar (antes lá embaixo), sobre e avança sobre o penhasco tomando conta de tudo, deixando o local como se fosse a beira de uma praia, porém, em cima de uma montanha. 

Entrei no mar, era um dia lindo de sol e, não demorou muito, cheguei na borda. No momento em que meu pé deslizou e sentiu que havia chegado ao fim do monte, a onda, delicadamente, me empurrou para fora da água como se quisesse me salvar, como se dissesse que lá era muito fundo e eu não merecia cair. Então, tranquilamente me deixei levar, observando a areia sobre meus pés. Depois olhei a casa ao longe, cercada de mato verde, e percebi que, quando deixamos a natureza agir, ela trabalha a nosso favor, fazendo a vida corrigir o curso quando estamos na direção errada.

A Guria Dourada

Anunciantes 5