Ao entrar na cozinha, minha irmã diz que a situação estava complicada e que as gurias se sentiam desconfortáveis e nervosas com o que estava acontecendo. Não me perguntem o quê; parecia ter a ver com o momento político, que deixava a coletividade nervosa, no entanto, não tenho certeza.
A P. pede que eu ligue para o Paulo Figueiredo e conte a ele sobre o que acontecia conosco, como se fosse imprescindível ele saber, pois nos ajudaria. A sensação era de que ele seria o salvador do dia nessa questão.
Peguei meu telefone Nokia cinza-escuro, modelo flip, para ligar. Quando consegui, eu dizia “alô, alô” e não obtinha resposta; mas, de alguma forma, eu sabia que o Paulo estava me ouvindo. O mais interessante é que eu sentia ter bastante intimidade com ele, como se fôssemos amigos bem chegados e gostássemos um do outro. Ainda assim, havia uma tensão entre nós. Estou lembrando da cena do Tony que não queria ligar pro Capitão nos Vingadores. RSRSR
Na segunda tentativa, ouço o Paulo dizer: “Oi, Dione”. Então, falamos sobre o caso e ele me pediu para enviar um vestido para uma mulher no exterior. Sei lá por quê! Só sei que, na próxima vez que nos falamos, ele me cobrou que a pessoa não tinha recebido e que, provavelmente, eu tinha colocado o endereço errado. Que loucura!
Contudo, ficamos bem no final; ele foi querido e não me cobrou muito sobre o erro em relação à encomenda. Ele parecia gostar de mim e meio que passava pano nos meus mistakes. RSRSR
Eu e os meus sonhos malucos…
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