segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Quiçá da Sobrevivência!



O mar, ah o mar, tanto nos acalenta e, de repente, alguém vem lhe dizer o quão insignificante ele é para a humanidade.

Outrora, nosso único desrespeito era nadar e não voltar mais. Contudo, quantos obtiveram uma segunda chance? Tão imenso e bravo e tão generoso ao mesmo tempo esse mar. Hoje, sofredor. Amanhã, um perdedor. Sem algas, sem peixes.

E, no balançar das ondas é onde sempre nos perdemos. Mas, para qualquer um, lá no fundo, sempre um pingo de esperança. O que deixa a suspeita maré do Quiçá. Quiçá cessaremos pouco antes de um Natal próximo. Quiçá, como um tapa de luva, vivamos para nos encontrar na beira de uma praia qualquer.

A Guria Dourada

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Porto Solidão Alegre!




Difícil de pensar!
Mas, mesmo o barulho não me permite esquecer.
O abraço que não sinto, o sorriso que não vejo.
Encarcerada pela chuva nos meus pensamentos, te lembro não existir.
Se a coragem me acompanha, a saudade também envelhece meu coração.
Entretanto, sou ninja e dessa luta quem sai vencedora é a minha razão.

A Guria Dourada

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Noite Na "Cidade Lixo"




Levar a cachorrinha para passear numa noite estrelada.
Esquecer o saco plástico para recolher a "sujeirinha".
Lembrar que: Não tem problema, encontro uma no chão!
O caminho é longo, a conversa é boa, a calçada é falha.
Em linha reta, em linha torta, não importa. 
A superfície é lata, é tábua, é goma de mascar.
Ande onde andar, não é só cocô que vais encontrar.
Com sacolas e garrafas também irá se deparar.
Elegeram higiene e limpeza para conscientização. 
Pois a cidade não é banheiro, mas a calçada é lixão.

A Guria Dourada

 

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