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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Noite Transcendental!

Rua João Wallig, Porto Alegre. Estava no carro com a família cantando Holiday da Madonna. Eu pedia para meu cunhado cantar, mas, pelo espelho retrovisor, ele ria e acenava negativamente com a cabeça. Nós estávamos tentando animar a matriarca. De repente, minha irmã e meu cunhado se separaram de nós e seguiram viagem no carro deles. Eu parecia levar a matriarca nas costas, outras vezes, no colo e em outro carro também. De volta à rua Wallig, agora na calçada lateral do Shopping Iguatemi, em frente aos prédios cor de telha, vejo uma estradinha. Um caminho nada a ver com o destino, a praia (litoral norte RS). 

A grama verde me chama atenção, desci para pegar a outra estrada, pois, ao mesmo tempo, eu estava a pé e de carro. Perdi a família de vista! Ao pisar na calçada, reparo num fusca branco. Chegamos em algum lugar.. uma sala com cadeiras, bancos e mesas escolares. Reservei uma cadeira pra mim, mesmo sentada em outra. O professor chegou, então fui para a minha classe de sempre. Em seguida, estou em outra classe arrumando meus pertences. A sala estava lotada. Eu não enxergava direito o quadro negro, mesmo que mudasse de local. A matriarca e a irmã P. que espreitavam na porta, saíram. A sala era escura, sem iluminação, porém, brilhava o sol lá fora. O professor escreveu várias coisas no quadro. Ele era branco, usava óculos, cabelos crespos. Tinha uma caveira (esqueleto) desenhada no quadro. Um colega estava recolhendo as mochilas, a minha era de saco cor lilás e alças pretas. Minha classe era a primeira, no entanto, foi ocupada por uma guria obesa, de cabelo curto. Questionei o professor sobre estarem pegando nossas mochilas. Era a maneira dele nos punir por eu ter ficado me arrumando na classe a aula inteira. Disse a ele que estava resfriada e que minha voz não saía direito, mas que me esforcei. Já havia passado por várias turmas que foram consideradas bagunceiras, todavia, eu nunca havia feito nada. As turmas eram assim mesmo! O interessante é que eu tinha 37 anos já e não precisava passar por isso. E o professor achava que era só chegar e colocar tudo no quadro, que aquilo era dar aula?

Fui para a rua, nesse momento, o ambiente muda para um navio. Uma máquina enorme e quadrada chega perto do navio e "estaciona" ao lado dele. Era um tipo de expositor gigante que flutuava e servia para mostrar o lançamento do novo C-3PO do Star Wars e, o curioso, em miniatura. Achei bonitinho e sorri! Peguei uma caixinha para olhar o preço. Custava 200 dólares. Nesse meio tempo, um homem loiro sorriu pra mim também. Havia mais pessoas em volta. Apesar de eu não contar nenhuma novidade aqui, eu tinha a sensação de que o mundo era mais desenvolvido tecnologicamente do que hoje em dia.

Era noite, eu estava em uma casa, desci as escadas em busca dos meus, daqueles que estava em sintonia comigo, que faziam parte da minha família de alma. O pessoal desse novo local parecia ser muito diferente das pessoas que conheço aqui na Terra. Possuíam algo especial, como se fosse magia. Aliás, todo o lugar tinha um ar mágico, transcendental. Desci alguns degraus e me deparei com um alagamento, o que virou uma piscina de água dourada bem no final da escada. Todos se banhavam naquela água. Quando olhei novamente para a água, identifiquei olhos de lagartos amarelados. Com o punho fechado, estendo a mão para cumprimentar alguém e há correspondência. Aquele cumprimento de "soquinho".. sorrimos! Um lugar misterioso, perigoso até, ambientado com música de fundo instrumental. Eu não podia descer mais, pois a água já estava escura. Senti um pouco de medo e, em seguida do cumprimento, saí.


22/02/2017

A Guria Dourada

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