Meu cunhado estava à beira de um precipício (literalmente), e o mar estava lá embaixo. Eu observava a cena de longe, ele estava de costas, usava uma calça social bege e larga. Enquanto isso, eu dizia pra matriarca da família que ela deveria ir lá ajudar ele. Porém, ela continuava parada no mesmo lugar. Acho que ela estava na cadeira de rodas, no entanto, eu não sentia que isso era impedimento pra ela. Afinal. era um sonho.. Ele pulou!
Quando cheguei na beira do penhasco, o mar havia inundado tudo até a borda. Acabei entrando na água, era dia de sol, meu pé escorregou e pude sentir o fim da montanha na ponta do pé. Contudo, a onda do mar me trouxe de volta para a terra firme, me tirando da água e me salvando do perigo. A onda era calma e clara, pude ver a areia amarela no fundo. Acho que a montanha se misturava com a beira da praia no sonho. Mais pessoas estavam na água, não identifiquei nenhuma delas. A casa de praia em que estávamos pertencia à matriarca e era idêntica à que ela possuía quando viva, aliás, ela ainda existe. Entretanto, o local era completamente desconhecido e não se parecia em nada com a realidade que vivíamos.
Lembro de sonhar com corações crus de galinha, como os que vêm embalados dos frigoríficos. Eram diferentes, pois tinham uma tonalidade clara, quase brancos.
14/03/2016
A Guria Dourada
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