Dia de sol..
Estava andando por uma avenida de bicicleta. Era asfaltada, com areia em volta, e, no fundo, o mar. Dois homens, um de preto, não reparei no outro, ficaram rindo da minha cara porque a bicicleta era pequena. Fui até o fim da rua, desci o pequeno cômoro de areia que desembocava na beira da praia e resolvi voltar. Subi o cômoro com a bicicleta e retornei por todo o trajeto que havia feito só para xingar os caras. Entrei na casa, eles eram corretores e estavam vendendo uma casa na beira da estrada, perto do mar. Percebo uma mesa grande e retangular com copos de vidro em cima. Não tinha muitos móveis no interior da casa. Então, disse a eles que estavam "se achando", só porque vendiam casas na rua principal da praia. Eles continuaram rindo de mim. Saí e segui meu rumo!
Estou num avião que começa a dar pane e o piloto precisa fazer um pouso de emergência. Os passageiros, incluindo eu, deram as mãos e começaram a rezar. Mas, eu disse que o avião descia muito rápido. Estávamos em círculo, em pé, no meio da aeronave. Caímos em cima de algum tipo de comércio, onde havia um hangar. A asa quebrou! Pude sentir o impacto do avião sendo arrastado pelo chão. Percebo que deslizávamos sobre a água. Agora, digo, com calma, que vamos conseguir sair dali. Eu usava um camisolão preto que tinha na vida de vigília. A ajuda chega, fomos retirados pela porta lateral traseira. Pude ver a parte traseira do avião afundando na água. Uma guria de cabelo preto ficou lá dentro, não queria sair. A tv filmava e pessoas da comunidade local observavam tudo. Uns caras implicaram comigo. Eles eram os mesmos corretores de antes. Queriam o chip que eu levava, entretanto, havia perdido junto com todo o resto dos meus pertences. Esses homens me perseguiram o sonho inteiro. estavam entre quatro pessoas, uma era mulher.
Corredor estreito, nos fundos de um restaurante. Os homens me encurralaram e tiraram sarro de mim. Uma policial obesa veio em nossa direção, mas não viu nada do que aconteceu. Quando consegui fazer a queixa, ela mudou de assunto e começou a falar sobre uma atriz loira. Tudo aparecia no monitor dela. A mulher usava um roupão branco. Isso tudo dentro de uma sala qualquer.
Depois, no mar, numa piscina natural, água verde e calma. Muitas pessoas, essa atriz que a policial comentou, estava usando uma peruca preta e crespa, iria me ajudar a escapar. Ela me chamou e eu entrei na água. Ajeitei meu óculos na camiseta, de um jeito que eu não perdesse, pequei minha Havaianas e encaixei-as nas mãos, arrumei o cabelo e fui nadando até uma embarcação que mais parecia um monte de madeira, como se formassem um estrado, uma balsa, talvez. Estava me dirigindo para o lado errado, vejo barquinhos de brinquedo em forma de barbatanas, um tocou minha perna, joguei ao longe. Eis que, uma mulher morena e crespa diz: "É para lá, Dione!", apontando para a minha direita. Coloquei meu óculos e nadei até onde havia dois homens negros, cabelo black power. Eram marinheiros. Havia areia cor marrom clara nesse local. Entrei na embarcação com a atriz e perguntei: "Não era eu que devia usar peruca?", ela riu. Um ovelhinha entra junto conosco. Perguntei, novamente: "Ela sabe ficar aqui?". Responderam que sim. e a pequena ovelha se ajeitou no estrado lindamente. Então, digo: "Ai, que amor!".
O marinheiro é chamado. Ele sai do barco e é cercado. Levaram o barco para terra firme. Quando abriram, era noite, os caras que me perseguiam, me pegaram. Eu dizia que a polícia deles não havia me pegado, que não era certo, que eu fui enganada. Percebi que um deles me defendia. Em seguida, numa mesa com uma mulher que parecia também ser uma atriz, uma brasileira, eu discutia com eles. Joguei um smartphone nela, um carregador, tudo o que pude, dizendo que eu tinha uma vida, que estragaram tudo, eu iría casar, ter filhos, morar em outra cidade, e eles me tiraram tudo. Eu não estava com o chip que pertencia, na verdade à Angélica e ao Luciano Huck. Eu, ainda, dizia: "Vocês sabem o que acontece agora? Eles é que têm o direito, vocês nada!".
25/01/2018
A Guria Dourada
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