A Mulher de Vermelho

Cômoro de areia na beira da praia com um pequeno cercado de madeira em cima. Sentei em frente a ele, não quis passar por cima para o outro lado. Outras pessoas chegavam, eu estava ali como se quisesse avisá-los, por algum motivo, para não ultrapassarem a cerca. Era um dia de sol lindo! Nada indicava perigo, apenas minha intuição disse pra eu ficar naquele lugar. Uma mulher gorda, cabelo preto, usando biquíni, estava à direita junto a mim no topo.

De repente, começo a escorregar para a esquerda, descendo o cômoro. Peço ajuda e estendo a mão, mas a mulher gorda, acompanhada de seu marido, não parece querer me ajudar. Ela me olha e me ignora, fica agindo de forma indecisa e, ao mesmo tempo, com maldade, me deixando sofrer. 

Agora, estou em outro local, ainda na praia, porém, parece ser uma casa, pertencente a essa mulher gorda. Estou vestida com uma camiseta regata vermelha, uma camisa xadrez em tons de vermelho por cima, um short e um chapéu de cowboy. Um homem se encanta comigo. Estou saindo da casa pela garagem e ele vem atrás de mim dizendo: "Por que as mulheres que vestem vermelho são tão difíceis?". Sem parar de caminhar até a saída, digo que não sou difícil, só sei o que quero! Abro o portão e vejo a luz do sol, a rua, um dia maravilhoso, iluminado. Olho para o chão e há muitas coisas jogadas, espalhadas, inclusive, pequenos cadáveres de veados, renas entre conchas. À frente, um pouco distante da porta, um casal de cavaleiros. Eles implicaram comigo. Acho que estavam ali para me capturarem. Sinto uma tensão! Entretanto, não lembro de ter sido pega. Só lembro que eu estava muito feliz.

Em outro momento, estou no meu apartamento atual, em frente ao espelho, experimentando um lindo e longo vestido vermelho. Fiquei estonteante. Minha irmã J. está comigo, sempre me perturbando com sua energia trevosa e invejosa. Coloco uma peruca ruiva e fico tentando ajeitá-la na cabeça, mas não dá muito certo. Então, apareço com o cabelo natural, curto, crespo e ruivo, usando uma presilha na lateral e arrasando no vestido.

06/05/2022

A Guria Dourada

Coruja, O Olhar que Tudo Vê

Eu e a minha amiga Maria estávamos na área da minha casa. Na verdade, eu morava com meu pai. E ela queria encontrar um namorado pra mim. Achamos um pretendente, ele era um homem branco, um pouco fora de forma (gordinho) e cabelo curto, parecia um adolescente. Então, a Maria queria que eu fingisse ter 17 anos, pois o cara estava interessado em mim. 

Fomo para outro cômodo da casa. Havia 3 amigos meus lá, entre outras pessoas que saíram da sala. Eu estava com dois pacotes de presentes improvisados em mãos. Minhas amigas da praia também apareceram e foram embora nessa hora. Dei os presentes para um rapaz (amigo) e ele abriu. Eram três regatas femininas, a lilás e a branca se destacaram no sonho. Disse que eram para a namorada dele. O homem que estava a fim de mim também participava desse momento. Ambos frente a frente!

Fiquei envergonhada e me agachei perto do sofá e da mesinha de centro. De repente, estou no lado de fora da casa e vejo a garagem iluminada por uma luz amarela. Detesto! Meu namorado estava comigo, era um guri moreno e de cabelo longo. Nos beijamos! Queríamos entrar na casa novamente, porém, as portas se transformavam em armários brancos com potes de tampas coloridas dentro. 

Agora, numa rua desconhecida, durante o dia, segui até um portão de madeira compensada e entrei no pátio. Havia muitas conchas no chão gasto da quadra esportiva, onde o cimento era branquíssimo e as demarcações já não existiam mais. Eis que, uma coruja branca enorme, com detalhes cinzentos nas penas, voava em minha direção, descendo lindamente do Céu. Eu segura uma carne e, quando ela chegou perto do meu rosto e pousou do meu lado esquerdo, joguei para que ela pudesse se alimentar. Contudo, patos que perambulavam pelo local acabaram comendo e não deixando nada para a Coruja. Muitos patos brancos e seus ovos espalhados por todo lugar, em meio às conchas.

06/04/2017

A Guria Dourada