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terça-feira, 31 de maio de 2022

A Mulher de Vermelho

Cômoro de areia na beira da praia com um pequeno cercado de madeira em cima. Sentei em frente a ele, não quis passar por cima para o outro lado. Outras pessoas chegavam, eu estava ali como se quisesse avisá-los, por algum motivo, para não ultrapassarem a cerca. Era um dia de sol lindo! Nada indicava perigo, apenas minha intuição disse pra eu ficar naquele lugar. Uma mulher gorda, cabelo preto, usando biquíni, estava à direita junto a mim no topo.

De repente, começo a escorregar para a esquerda, descendo o cômoro. Peço ajuda e estendo a mão, mas a mulher gorda, acompanhada de seu marido, não parece querer me ajudar. Ela me olha e me ignora, fica agindo de forma indecisa e, ao mesmo tempo, com maldade, me deixando sofrer. 

Agora, estou em outro local, ainda na praia, porém, parece ser uma casa, pertencente a essa mulher gorda. Estou vestida com uma camiseta regata vermelha, uma camisa xadrez em tons de vermelho por cima, um short e um chapéu de cowboy. Um homem se encanta comigo. Estou saindo da casa pela garagem e ele vem atrás de mim dizendo: "Por que as mulheres que vestem vermelho são tão difíceis?". Sem parar de caminhar até a saída, digo que não sou difícil, só sei o que quero! Abro o portão e vejo a luz do sol, a rua, um dia maravilhoso, iluminado. Olho para o chão e há muitas coisas jogadas, espalhadas, inclusive, pequenos cadáveres de veados, renas entre conchas. À frente, um pouco distante da porta, um casal de cavaleiros. Eles implicaram comigo. Acho que estavam ali para me capturarem. Sinto uma tensão! Entretanto, não lembro de ter sido pega. Só lembro que eu estava muito feliz.

Em outro momento, estou no meu apartamento atual, em frente ao espelho, experimentando um lindo e longo vestido vermelho. Fiquei estonteante. Minha irmã J. está comigo, sempre me perturbando com sua energia trevosa e invejosa. Coloco uma peruca ruiva e fico tentando ajeitá-la na cabeça, mas não dá muito certo. Então, apareço com o cabelo natural, curto, crespo e ruivo, usando uma presilha na lateral e arrasando no vestido.


06/05/2022

A Guria Dourada

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

E o Mar Levou..

Eu e um grupo de pessoas chegamos na beira do mar. Em cima de um cômoro de areia, com um muro de pedras redondas e escuras que nos separava da água. Quando olhamos para baixo, era visível que as ondas haviam alcançado a areia. Eu sentia uma tristeza, uma sensação de perda. O carro estava estacionado lá embaixo, com minha irmã, meu cunhado e o Per (Roxette) dentro. E o mar levou eles..

Apesar disso, observei a beleza do oceano, a transparência, os animais marinhos parecidos com aves, com papagaios com penas extras, enormes em volta deles, coloridas. Lindo! À direita, o sol tocava a água, fim de tarde, ficando amarelado e caramelo ao movimento de ir vir. Quando olhei para o lado esquerdo, vi o D'Alessandro de sunga rosa se banhando com os filhos. Minha mãe H. também se fazia presente, porém, um pouco mais para a beira, porque era mais seguro ficar naquela parte.



25/04/2017


A Guria Dourada

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A Predadora Ninja - Que Os Jogos Comecem!

PUCRS, o campus parecia a beira da praia. Era noite, fim das aulas, eu e minha amiga Ju fomos para a parada de ônibus, hora de ir embora. O local estava cheio de pessoas em cima dos cômoros de areia e todos esperavam por suas conduções iluminados pela lua. Fomo buscar a minha bolsa, um saco de tecido marrom, que estava em outro monte. Subi uma escada de madeira, peguei-a e voltamos para o nosso cômoro. Colocamos nossas amigas Gabi e Lu em táxis diferentes. De repente, alguém está tirando foto de um grupo de pessoas, vou lá para participar e minha irmã P. está junto. Ela me diz pra olhar em direção à tia S., que estava mais acima e também sendo clicada. Ainda era noite, a lua estava cheia e a P. usava óculos de sol. Subitamente, o cenário muda, é um lugar congelado, agora, em dia de sol e sinto que estou na Antártida. Uma mulher predadora, ou seja, cosplay de Predador aparece e, para meu espanto, sou eu. Demorei para perceber, mas identifiquei que era uma mulher porque os seios ficaram salientes na fantasia e a sensação de que era eu mesma começou a se intensificar. Possuo alguma lâminas, parecem japonesas, Fico parada, olhando para as montanhas de gelo, escolhendo qual entrada pegar e opto pela direita. Os jogos começam!

Mais uma vez o ambiente muda e já não estou mais na Antártida e sim em uma antiga casa que morei em Canoas, no Rio Grande do Sul, Brasil. Era noite. Eu deveria entrar sorrateiramente, coletar um objeto e sair. Entrei em silêncio! A casa estava diferente. Fiz a volta em uma sala escura, Havia objetos no chão em posições que formavam um quadro. Escolhi pegar um chinelo Havaianas que parecia ser azul. Tudo estava meio laranja, acho que eu usava óculos infravermelho. Sim, laranja, pois o que vale nos sonhos é a percepção de cada um. Quando me dirigi à saída, vi uma porta com janela de vidro, basculante. O vidro tinha um design de bolinhas em relevo e estava quebrado. Minha sensação era de que eu deveria sair  por ele como se fosse um Ninja, pulando de cabeça, com os braços esticados. Nesse tempo, o dono da casa me ouviu, foi quando peguei o objeto. Ele dizia, ao longe: "Espera que eu tenho algo pra mostrar." e "É melhor pegara assim.". Saí e, na área, vi a mesma porta novamente. Saí outra vez. 

Minha hesitação não impediu que eu continuasse no jogo, mas tive uma sensação de medo e repreensão ao ser descoberta. Olhei para trás, porém, sem parar!

26/02/2017

A Guria Dourada

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