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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Sonolência

Estava no apartamento onde moro hoje. Dois homens nos visitavam, o primo do meu cunhado e um outro que desconheço. O condomínio estava cheio de gente, pessoas diferentes que não eram meus vizinhos. O primo, um americano, usava um respirador, aquelas máscaras de oxigênio para fazer nebulização. 

Lembro de não querer acordar para cumprimentar ninguém. Levantei e não escovei os dentes, o que é raro. Passei por várias pessoas e fui até a frente da entrada do condomínio, pelo lado de fora. Parada, eu olhava o que acontecia. A sensação era ade estar em transe, ainda sonolenta.

O tempo todo eu sentia que um homem loiro me perseguia. Como se ele estivesse lá para ficar comigo e me disputar com o primo citado anteriormente. entretanto, não tinha vontade de ficar com nenhum deles, eu só queria dormir.

10/01/2023

A Guria Dourada

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Lá no Cais

Cais do Porto em Porto Alegre. Estou andando a cavalo, mas o animal é estranho, parece ter apenas 2 patas ou era a minha perspectiva de visão. Só enxergava a parte traseira. Olhei mais para trás, lá no fundo, ainda na beira do Guaíba, os meus vizinhos Sid e Tere conversando, sentados e aproveitando o dia. Acenei para eles e ela acenou de volta sorrindo.

Lembro de um grande navio, havia um homem que me perseguia e eu queria colocá-lo no seu devido lugar. Ele pensava que me havia pego numa cilada, mas, quando foi chegar perto de mim, caiu no rio, despencando lá do alto do navio, enquanto eu observava do cais.


08/07/2022

A Guria Dourada

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Momentos de Tensão

Rua Roque Calage, Porto Alegre, um grande caminhão com carreta fechada estava atravessado no meio da rua. Era do irmão V. e os vizinhos começaram a reclamar e denunciaram ele. Queriam que ele estacionasse direito. Mas, seria pior, pois o caminhão era muito grande e ficara na frente das garagens. 

A vizinhança se reuniu e empurrou o caminhão, derrubando-o, para o outro lado da rua. O V. e outros homens começaram a levantar a caçamba e conseguiram erguê-la. Nesse ínterim, eu gritei: "Não!", como se não quisesse que eles fizessem isso. Entretanto, V. e os outros entraram embaixo da caçamba do caminhão para terminar de erguê-la e ela caiu em cima de todos eles.

Agora, estou lavando o feijão vermelho na bacia verde, em cima do tanque. Um gurizinho de óculos estava aos meus pés me observando. De repente, estou deitada e, enquanto movimento os pés, acabo batendo na bacia cheia de água e derrubo água por tudo, inclusive no guri. A Judy, minha cachorrinha, estava toda molhada e, ao mesmo tempo, suja com uma gosma vermelha. 

Terreno íngreme, eu e a Ju subimos. Fiquei preocupada em deixar a Judy sozinha, mas resolvi deixá-la. Os vizinhos estavam revoltados conosco, havia uma tensão religiosa em relação à situação, não sei dizer o quê. A Judy se esconde e, assim, pudemos sair.


08/06/2017

A Guria Dourada

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