Estávamos na praia, em nossa casa amarela. Havia crianças e peixes coloridos voando baixo na varanda. Eram lindos! Um peixe ficava em pé no ar e ele usava uma coroa que parecia cabelo arrepiado. A Ana Maria cuidava, especificamente, de uma criança e iria trocar a fralda dela.
De repente, estou em outra casa. Uma que fora vendida para nossa família no sonho. Ela era totalmente sucateada. Vejo um papel da Casa Espírita colado na porta da geladeira. O Bolsonaro estava lá. Eu queria reformar a casa, mas uma irmã disse que não dava. Então, vejo um carro velho na cor azul, era sedan e estava enferrujado. A garagem tinha o chão de paralelepípedo e um pouco de grama entre as pedras, o que lembrava, não sei porquê, uma piscina. Havia um menino no outro lado.
Vejo a porta da casa aberta, tento fechar, porém, não consigo trancá-la, pois estava torta. Em seguida, visualizo a chave e lonas pretas que ficaram na porta cobrindo muitos jacarés. A casa em si era cercada por eles. Entretanto, estavam ali para proteger o local, por isso não atacavam.
No lado de fora, avisto o ator do personagem Agostinho reclamando sobre algo e segurando uma pasta. Ele falava que estava sendo roubado, passado para trás e precisa falar com o Bolsonaro que se encontrava no interior da casa, porque queria fazer uma denúncia. Vou até ele e pego a pasta para examinar. Há muitos cartões de crédito dentro dela. Ele não quis me entregar, disse baixinho que estava fingindo estar contra o Presidente para poder a atenção dele e por não poder se mostrar para os outros artistas. Neste caso, resolvo falar baixinho também pra ele que o Gilberto Gil estava ali ao lado. E ele responde que conhecia alguém que poderia me entregar uma pasta daquelas. Respondo que preciso de dados, de fotos e provas para levar à diante a denúncia.
A imprensa queria uma declaração do Bolsonaro sobre aquela casa em que ele estava. Estou em cima de um canteiro gramado que fica na frente da casa. Uma mulher loira, assessora do Presidente falou com ele sobre a imprensa e, quando ele já está se posicionando para a entrevista, digo que ele não deve falar nada, pois aquilo não tinha nada a ver com ele. Era uma casa particular que pertencia a outras pessoas e seria melhor não comentar nada. Ela concordou comigo, mas não sem antes me perguntar se eu tinha certeza disso. Digo que sim, tenho! Nesse momento, tudo me levou a crer que eu era um tipo de assessora também, pois o próprio Presidente acatou minha opinião e entrou na casa.
No final, essa mesma mulher me questiona sobre um homem que trabalhou comigo na vida de vigília, o cara da agenda. Ela pensava que algo entre nós havia ocorrido. Respondo que nada houve além de um beijo. Todavia, essa parte ficou confusa pra mim, pois nunca o havia beijado de verdade. Entramos pela garagem..
29/10/2022
A Guria Dourada
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