Ônibus, desci perto do colégio Piratini, onde meu curso aconteceria. Notei o paralelepípedo, água turva no chão, mas o motorista me deixou na esquina, num lugar seco.
Cheguei no colégio. Duas mulheres, uma negra e outra branca, careca e com pano na cabeça, parecia ter câncer, me entregou um envelope com as recomendações do curso, o papel era pardo e estava escrito em azul. Ela disse que o curso precisava de um site ou página e grupo.
Subi as escadas, parede de tijolos à vista, muitos andares em construção. No segundo andar, onde a professora Marília Gabriela lecionava, começou a tocar The Look do Roxette, os obreiros escutavam música. Estava em busca de um banheiro, não podia voltar pra casa, iria me atrasar. Precisava escovar os dentes e lavar o rosto antes do curso. Achei!
Peguei uma faca de prata, apaguei a luz por engano, pensando que ficaria mais forte. Uma guria loira e outra morena queriam me sacanear. Joguei a morena longe, a loira se apossou da faca. Todavia, consegui me livrar delas. Espelhos na parede acima das pias.
18/03/2017
A Guria Dourada