sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Da Sinuca ao Supermercado

Entrei numa sala grande onde havia muitas bolas de sinuca coloridas espalhadas pelo chão. Um homem que parecia se meu amante (não no sentido de traição, mas de companheiro), escutava música e jogava  lá fora nos fundos da casa. 

De repente, ele gritou: "Cuidado, Dione!". Foi nesse momento que identifiquei as bolas no chão. Comecei, ajoelhada, a ajunta-las e, num primeiro momento, fiz um triângulo com elas. Aquele que se faz em cima da mesa de jogo. Depois, elas começaram a se espalhar muito e, pegando o taco, identifiquei a bola branca e quis joga-las para fora, pela porta, para que meu namorado amante (sem compromisso) as pegasse. Peguei 3 bolas e as coloquei na basculante que estava aberta. Elas viraram maçãs, uma pequena vermelha, uma grande bem cor de vinho escuro, quase preta, parecendo podre e com uma mordida, além de outra que não lembro. Quando voltei a pegar as bolas e organizá-las, elas se transformaram em prendedores de roupa de madeira, presos aos fios que eram parte do varal, mas que, agora, estavam arrebentados. Juntei tudo e coloquei dentro de uma caixa, acho que de papelão, porém, não tinha espaço suficiente, muitos ficaram de fora, pois a caixa era pequena. Lembro também de vestir meu casaco violeta e estar com o cabelo loiro.

Antes disso, mostrei umas fotos minhas para o meu amigo Cris no estacionamento de um supermercado. Estávamos sentados em algum murinho que, provavelmente, devia ser um guard rail. Eu queria que ele escolhesse a melhor, mas, usando branco, calça e camisa, não parecia muito a fim de fazer o que eu pedi. Levantando-se, pegou um carrinho e foi às compras. Enquanto isso, fiquei na porta do super, onde pude ver a cara de bravo dele, empurrando o carro cheio de produtos.


12/07/2022

A Guria Dourada

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