sábado, 11 de fevereiro de 2023

Kinder Ovo

Eu trabalhava em algum lugar, não consigo lembrar com clareza qual era. Havia duas mulheres lésbicas que se namoravam e trabalhavam juntas numa sala, enquanto eu ficava na outra. Uma delas era loira e possuía uma arma, a outra era morena e mais simpática. Minha sala era cheia de coisas, móveis e bugigangas, só não consigo identificar exatamente o que eram.

Saímos. Era nosso horário de folga ou fim de expediente. Pegamos um trem, parecia ser outro país. Fomos para uma danceteria e, depois de um tempo, as minhas colegas de trabalho queriam ir embora, pois já era tarde. Elas queriam um ménage comigo, mas não aceitei. Eu não curto mulher. Mas, ao terminar de conversar com elas, fui pagar a conta. Entreguei uma nota de 50 reais para o atendente do caixa que, inclusive, era o dono do estabelecimento. De repente, muitas moedas de cinquenta centavos começam a sair pelo lado esquerdo do caixa. Isso era o meu troco, então, coloquei-as no bolso. Porém, eram muitas e não paravam de sair.

Olho mais para o lado e percebo um monte de brinquedos miniaturas. Começo a pegá-los para mim, pois eu queria levar para as crianças que não tinham. Eram brinquedos como os brindes do Kinder Ovo. Mas um homem me interrompeu e disse que era necessário solicitar para o proprietário do local, mesmo que fosse por uma boa causa.

Nesse ínterim, as duas mulheres, as minhas colegas de trabalho, já haviam ido embora sem mim.

09/02/2023

A Guria Dourada

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Àquele Setembro

Apagar todas as mensagens bonitas e eróticas que tu me mandastes, dizendo que iria me irritar mais ainda, me bloquear no whats, deixar de me seguir no Instagram e não atender a meus telefonemas, só porque eu toquei no nome de uma mulher que tu mesmo admitiu tê-la colocado entre nós, dando carona a ela todas as noites e me ignorando por um mês, para fazer ciúmes, acreditando que eu "caí como um patinho", segundo tuas próprias palavras, foi uma atitude muito infantil. E, pensando bem, tu tens razão, eu fiquei com um guri. Aliás, esse joguinho idiota foi coisa de moleque.

Todas as tuas atitudes só demonstram o quanto tu és imaturo emocionalmente. Não sabe conversar, ou não tem coragem, pois passou todo o tempo agarrado a outra pra fugir de mim. Jura que nunca ficou com ela, que eram só colegas. Entretanto, existem várias formas de traição. Uma confiança quebrada, uma reclamação sem sentido para meu chefe, ou seja, uma punhalada pelas costas, quando eu disse que precisava do trabalho para dar meu "salto quântico" na carreira. Lembro, inclusive, de tu teres dito que me ajudaria com isso. E eu nunca te pedi nada.

Na intimidade, não soube me conduzir, falou besteiras, me constrangeu e nunca me fez gozar. Vivia dizendo que eu queria controlá-lo como as outras, quando, de fato, tu eras o controlador. Era tudo do teu jeito, na tua hora, a minha opinião nunca foi considerada. Ah, desculpe! Tu perguntastes o que eu achava de tu beberes e eu respondi que preferia que não, pois tu estavas dirigindo. Então, ficastes irritado e dissestes que cada um fosse para seu lado. Se dirigindo e falando ao celular, tu não conseguistes manter o carro alinhado e quase bateu no motoboy, imagine se bebesse. Essa e outras atitudes tuas fizeram eu me sentir submissa, porque nada do que eu dissesse era respeitado. Por isso não quis conversar contigo no carro naquela noite. Em contrapartida, eu sentia uma vontade de rir. Como se eu soubesse o que realmente estava acontecendo. Sei lá, parecia feitiçaria, obsessão. 

Durante o dia, tu dissestes que eu estava linda com o batom vermelho e eu respondi que eu sempre estava linda. Tu respondestes de volta, mas, hoje, está ainda mais pra mim. Nessa mesma noite, na esperança de que tu repetisses o que havia dito pela manhã, eu disse: "Quer dizer que tu me achas linda?".  Porém, tu começastes a falar que uma atendente de caixa de um supermercado qualquer era linda e eu não era feia nem bonita, eu era esquisita. As vezes penso que tua ex fez 'mandinga' pra te ferrar com toda e qualquer mulher e em outras áreas também. Por que tu és muito instável, muda muito de humor. É bipolar, talvez. Mas existe um outro aspecto que parece ter a ver com a tua mediunidade.

Bom, tudo isso são conjecturas. Nada justifica a humilhação que tu me fizestes passar, me expondo para os colegas, a uma colega em específico, alguém que tu defendes com unhas e dentes. Uma mulher que eu fiquei amiga, dei o benefício da dúvida, contudo, minha intuição dizia que ela não prestava, que era cobra, falsa, ardilosa e que estava aproveitando a situação para galgar espaços no profissional. Ela mentiu olhando nos meus olhos, eu a confrontei vezes o suficiente para comprovar o mau-caratismo dela. Enfim, parabéns, ela conseguiu nos separar. Ela aproveitou a tua imaturidade emocional, a tua infantilidade e te jogou contra mim. Isso é fato! Tendo em vista que, ao falar dela pra ti, tu te revoltastes e brigastes comigo mais uma vez como um moleque, desperdiçando a nova chance de ser feliz que o Senhor havia colocado no teu caminho. Não obstante, Deus arrancará a máscara dela, eu tenho fé!

Não sou eu que tenho quase 60 anos na cara e ainda grito ao telefone ou faço birra porque fui contrariado; não sou eu que fico fazendo fiasco e gritando com todo mundo no trabalho; não sou eu que bebo em serviço e em outras ocasiões para lidar com os problemas e ainda revelo assuntos importantes (segredos) de âmbito profissional; não sou eu que faço as pessoas rirem de mim e não comigo; não sou eu que confidencio coisas particulares para mulheres interesseiras e desonestas que fazem cena de choro e carinha de "gato de botas, pronto pra dar o golpe"; não sou eu que vivo na promiscuidade, transando sem camisinha, sendo irresponsável, podendo pegar uma DST e retransmitir; não sou eu que me coloco em situação de risco de gravidez, dando oportunidade para as barangas, rampeiras, vagabundas e caçadoras de pensão. Um filho é para sempre. Um filho com uma família desestruturada é convite ao crime, é, no mínimo, um problema futuro para a sociedade.

Enfim, eu poderia dizer muitas outras coisas que ficaram engasgadas que não pude explicar aqui. Tão somente irei dizer que nunca te tratei como um guri, tu te colocastes nesta condição ao tentar jogar comigo. Eu não entrei no teu jogo, eu te mostrei que eu sabia da estratégia de cada um dos jogadores. Vocês que não se deram conta disso! Tu vivias me dizendo que eu te tratava como um guri, desses que eu pego. Ora "Quando Pedro fala de Paulo, Pedro fala mais de Pedro do que de Paulo." Eu não pego ninguém, não sou vulgar. Não sou mulher de canalha, cafajeste, eu gosto de homem de verdade, homem honrado, cavalheiro, leal, fiel, educado, respeitoso. Eu quero um homem que me corteje, que beije minha mão, me trate como prioridade e com muito carinho. Alguém que me ame como eu sou e que, destarte, permita que eu seja eu mesma, que eu haja de acordo com minha essência. Não um homem com melindres e que vive buscando uma culpada para o fracasso nos relacionamentos, quando, deveras, o correto seria tu olhares para dentro de si - "Conhece-te a ti mesmo" - para perceber e trabalhar teu lado sombra, reconhecendo, perdoando teus erros e buscando se melhorar, desenvolver amor-próprio para, por conseguinte, ter de volta teu poder pessoal e encontrar um relacionamento que seja satisfatório para ambos e que desperte em ti não um prazer efêmero, e sim uma  felicidade genuína. O que te fará prosperar em todas as áreas. Adeus! 

09/02/2023

A Guria Dourada

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

A Cachoeira É O Caminho

Sonhei com a casa de Canoas (RS). Eu estava dormindo num quarto que eu ocupava quando morava naquele local. Levantei e deparei-me com essa sala escura, de chão acarpetado, como na época em que vivi lá. Era, na verdade, o quarto da matriarca da família, usado como sala de aula. Havia muitas cadeirinhas escolares para crianças de jardim ou pré-escola que estavam vazias. Uma mulher alta e loira, parecida com a atriz Cate Blanchett era a professora. Tudo indicava que a aula terminara.

Durante nossa conversa, tive a sensação de que nós nos conhecíamos, que éramos amigas de longa data ou algo assim. Claro que conheço a atriz por causa do cinema, mas estou falando do Espírito dela em meu sonho é que parecia familiar. Não posso afirmar que era mesmo a alma desdobrada de Cate, pois algumas pessoas gostam de se mostrar nos meus sonhos com a aparência de outras pessoas, que não a que possuem quando encarnados, ou por vergonha ou para mandar algum recado. Porém, neste caso a impressão era de que a verdadeira Cate estava ali falando comigo.

Em outra ocasião, vejo uma cachoeira de água azul piscina. Muitos colegas, inclusive a Eva, minha amiga desde a infância. Estavam todos usando Body Board ou boias, prontos para descer a cachoeira. Em cada descida, havia um degrau de ferro que os levava até um carro aquático e que os levavam às suas respectivas sala de aula. Até uma mulher com um bebê estava descendo. Então, peguei uma prancha, pulei do navio para a água. Sim, a casa se transformou numa embarcação. E fui ver qual era dessa cachoeira, pois, até pular, eu ainda não tinha presenciado o que contei acima.

Quando entrei num dos carros aquáticos, uma guria dizia: "Ela não está registrada.". Aparentemente, era necessário estar cadastrada em um dos transportes para ser conduzido até a escola que eu realmente estudava, visto que, cada um dos carros levava para um locar diferente. Todavia, segui viagem com eles. Só não lembro onde fomos parar. Tudo o que sei é que era o caminho para a faculdade. Muito provavelmente para o início das aulas. Por fim, era dia de sol e todos estavam felizes e sorridentes.

07/02/2023

A Guria Dourada

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Out of Reach

Sonhei que tocava a música Out of Reach da Gabrielle em outro idioma. Reconheci e comecei a cantar junto só que em inglês. Lembro de chorar copiosamente, visto que é uma canção de finalização. A mulher, uma jovem que me acompanhava, segurava minha mão e me convidava para sair à noite e seguir a vida.

Antes disso, alguém disse que não acreditava em horóscopo chinês. Vi alguns biscoitos com mensagem. Aliás, vi uma mensagem, mas não lembro que estava escrito. Estávamos na China, eu sentia tudo meio avermelhado, a iluminação era amarelada, mas, ao redor, parecia tudo vermelho.

A jovem queria me beijar. Escapei! 

Uma senhora e mais alguém pegavam um pólen e jogavam no ar. Eu achei o máximo aquilo que a senhora estava ensinando. Ela dizia que as flores poderiam crescer em qualquer lugar e jogava algo pro ar. Digo que vou fazer isso sempre, pois tinha gostado da ideia. Isso aconteceu na casa dessa idosa. Uma sábia que morava num local com cores normais, ou seja, já não era mais na China ou, pelo menos, não parecia ser. Uma vez que aquela sensação de vermelhidão no ambiente desaparecera.

03/02/2023

A Guria Dourada

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Bacon e Smith

Sonhei que o Kevin Bacon era obcecado por mim e vivia me perseguindo. A sensação era a de que ele queria me estuprar. Lembro de ter saído de um lugar através de uma tirolesa. A Jaque, minha amiga, tinha de vir comigo, porém, quando olhei para trás ela não estava mais na janela. E ela ficou desaparecida o sonho todo. Ninguém acreditava em mim, Consequentemente, nenhuma pessoa queria me ajudar.

Agora, estamos em um prédio alto. Eu e meu namorado, o Will Smith. Mas ele estava em outro andar. Acho que me perdi dele. Estou no térreo esperando o elevador. Alguém joga um papelzinho amassado em mim e diz: "Coloca no lixo, Dione." Não dou muita bola. Então, o cara repete o gesto e a frase. Quando olho para ele, o qual estava a minha esquerda, levo um susto. Percebo seus dentes estranhos sorrindo pra mim de forma sem graça e meio psicopata me fitando como se eu fosse uma presa. Neste momento, eu fujo, pois sei que o homem queria me pegar e abusar de mim. 

Era noite, era dia e eu fugia.. Quando me encontrava com o Will Smith, ele me protegia. Entretanto, passei uma boa parte do sonho fugindo sozinha. 

29/01/2023

A Guria Dourada

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

O Golpe de Fúria


Estou num prédio onde morei há muitos anos. Ficava em frente a uma praça. Mas ele estava totalmente diferente por dentro. Um evento está acontecendo. o prédio parece ter muitas salas, já não é como antes. Vejo muitas pessoas participando. Algumas estão usufruindo das minhas coisas que têm no apartamento.

Eu me aproximo de um armário de madeira aberto, apenas prateleiras. Muitas objetos guardados, mas só presto atenção à escada fina, estreita que também é de madeira. Noto que sou eu quem aluga o local. Um homem, o qual agia como chefe, me deu ordem de entregar umas sacolas com brindes. Pareciam cestas básicas de fim de ano. Lembro de ele chamar minha atenção porque eu não encontrei o cliente do sorteio daquela rodada. Ele disse: "Dione, há outros andares." Como quem diz para eu procurar o cliente em outras salas. Acho estranho, pois não participo do evento, sou apenas a dona do apartamento e não funcionária de ninguém. Então, fico sem entender o porquê de receber uma ordem. No entanto, de fato, o cliente estava em outro piso, em reunião. Quando o vi, identifiquei o vilão do filme "Um Tira da Pesada" que assisti dias atrás, o ator Steven Berkoff.

A praça está cheia de gente. É noite, estou na calçada, quase chegando no prédio. Um cara de camiseta branca me agarra e, segurando meu braço para trás, me joga no chão e coloca o joelho nas minhas costas, como num golpe para me mobilizar. Ele começa a dizer bem bravo que uma outra mulher, não lembro o nome que foi dito, tinha mais namorados do que eu. O homem está furioso comigo, falava sério, com firmeza e agindo como se estivesse com ciúmes de eu, supostamente, estar saindo com outros.

28/01/2023

A Guria Dourada

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