sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O Banheiro do Curso

Ônibus, desci perto do colégio Piratini, onde meu curso aconteceria. Notei o paralelepípedo, água turva no chão, mas o motorista me deixou na esquina, num lugar seco. 

Cheguei no colégio. Duas mulheres, uma negra e outra branca, careca e  com pano na cabeça, parecia ter câncer, me entregou um envelope com as recomendações do curso, o papel era pardo e estava escrito em azul. Ela disse que o curso precisava de um site ou página e grupo. 

Subi as escadas, parede de tijolos à vista, muitos andares em construção. No segundo andar, onde a professora Marília Gabriela lecionava, começou a tocar The Look do Roxette, os obreiros escutavam música. Estava em busca de um banheiro, não podia voltar pra casa, iria me atrasar. Precisava escovar os dentes e lavar o rosto antes do curso. Achei!

Peguei uma faca de prata, apaguei a luz por engano, pensando que ficaria mais forte. Uma guria loira e outra morena queriam me sacanear. Joguei a morena longe, a loira se apossou da faca. Todavia, consegui me livrar delas. Espelhos na parede acima das pias.

18/03/2017

A Guria Dourada

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

A Ideia Inicial, Era Só Inicial Mesmo

Uma casa com um quarto escondido que parecia um closet; Eu estava seminua, usava apenas uma calcinha modeladora. Meu cunhado iria levar a filha no colégio e depois trabalhar. Minha irmã havia saído primeiro, mas retornou. Ouvi o barulho do outro carro saindo, pensei, brevemente, que perdera minha carona. Porém, lembrei que eu não trabalhava mais no hospital. A matriarca aparece de relance. As vezes, tinha a sensação de que estava numa antiga casa verde, em outras, uma casa de outra cidade em que morei. 

A janela do quarto térreo estava aberta e iluminada pela claridade do dia. Mas, as luzes dos quartos no andar de cima era amarela. Detesto!

Num outro momento, eu estava em Canoas, na rua sem saída onde morei. Era uma casa com pátio enorme, pulei o muro e vi os donos cortando a grama e limpando a área. Fui oferecer meus serviços e acabei pegando a mangueira e regando e limpando o gramado, retirando as folhas caídas. Era dia de sol e algumas folhas caíram na piscina limpa, enquanto eu limpava.

Comecei a me aproximar de um homem alto, gordo e careca que também cortava a grama. Na verdade, era o dono do local e os filhos estavam com ele ajudando na faxina externa. De repente, vi uma pedra enorme e, me dei conta de que estávamos em cima de um pedregulho. E, lá embaixo, não muito abaixo, podia-se ver o mar e a praia. Então, disse: "Que lindo!" e um dos rapazes respondeu "Obrigado!". Ele era careca também e o outro tinha cabelo preto. Descemos!

O ambiente se transforma numa sala da casa. Paredes e portas na cor marrom. Tentei sair da casa, mas não consegui escalar de volta. Saí pela porta e foi difícil trancá-la. A mulher gorda e toda arrumada me xingou. Disse que eu, nem do jeito que eu estava, não era melhor do que ela. Ela era mãe dos guris e dona da casa. Quando saí, estava numa rua cheia de pessoas e lojas. Uma guria era vendedora ambulante de toalhas. Eu não conseguia caminhar, mas, com esforço, saí do lugar. Não queria que ela me abordasse. E, quando ela abordou outra pessoa, eu passei. Cheguei na esquina com duas toalhas enroladas em minhas mãos. Uma era preta e a outra amarela. Tinha a sensação de que eu havia roubado as toalhas. Voltei e joguei as toalhas em cima de um banco de madeira com assento azul que pertencia a um vendedor da esquina. 

Continuei meu caminho, estou, agora, na Cel. Lucas de Oliveira (Porto Alegre). Muitos carros parados  no sinal de outra rua que a cruzavam, enquanto outros carros desciam a Lucas. E dois cachorros descem a lomba correndo, um deles parecia ser um Dálmata e vinha em minha direção. Pensei que podia ser a Judy Poppy, minha falecida cachorrinha. A sensação me dizia que sim. Repentinamente, ela virou um cachorro minúsculo que cabia na palma da mão. Eu sentia que podia ser um tipo de bichinho da mata bem branquinho, similar a um verme com bico. Tive de montá-la, colocando a cabecinha de volta ao corpinho, por causa de sua fragilidade. Quando percebi, no final do sonho, ela estava em cima de um livro.

16/03/2017

A Guria Dourada

O Entardecer

Fim de tarde.. início da noite!

Casas na beira da praia, cercas de arame. A casa onde eu estava tinha cerca elétrica. Amigos por todo lado, deixei meu namorado, algum ator famoso, porém, não lembro quem, e fui visitar um antigo cunhado em outra propriedade. Através da porta, ou janela, não tenho certeza, pude ver o sol, o entardecer.

O local era similar a um condomínio de férias, uma colônia com ambiente amigável, e eu conhecia muitas pessoas. 


12/03/2017

A Guria Dourada

Agente Federal

Estou dentro do Shopping, numa loja de vestidos, mas as burcas preta e branca chamaram minha atenção. A vendedora perdeu meu sapato na escada rolante, então, ganhei um vestido que virou uma burca.  

Eu, a Maria e o filho dela estávamos num carro, ela dirigia e nós saltávamos de telhado em telhado com o automóvel. Como policial do FBI usava distintivo com uma estrela e seguia meu parceiro de trabalho pela Avenida Benjamim Constant, à noite, em Porto Alegre, fingindo que estava à procura de um local para comer.

Lembro que, horas antes, estávamos em missão dentro de um hospital, caçando um assassino que havia escapado.


09/03/2017

A Guria Dourada


A Universidade dos Utensílios

Universidade..

O professor implicava comigo, pois eu estava demorando para me sentar. Passei por cima da classe, mala preta..

O Edu, amigo de infância, era meu colega e sorriu pra mim. Briguei com o professor e isso fez com que ele fosse realocado. Outro veio em seu lugar..

Cláudia, antiga professora da faculdade de comunicação foi a substituta. Ela usava óculos e me lembrava uma colega de trabalho que tive, a Madeleine, uma profissional de marketing.

A professor escreve uma frase no quadro, e dela saiam vários adjetivos que tínhamos de marcar, circular os que mais nos definiam. Havia muitas palavras que, na verdade, eram nomes de utensílios domésticos coloridos, o laranja me chamou mais a atenção. De repente, eles se materializavam e era possível tocá-los. 


08/03/2017

A Guria Dourada


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

O Bebê, O Sequestro e a Briga

Sonhei que eu tinha um bebê bem branquinho, com os olhos azuis e ele era filho do Dean Winchester, personagem de Jensen Ackles do seriado Supernatural. Mas ele não queria, hesitava em pegar e se esquivava do bebê, tinha receio de algo.

Estávamos em um hotel, minha irmã e sua família. A filha dela saía para brincar com uma amiguinha na rua. Elas fizeram amizade com alguns guris e ficavam pra cima e pra baixo com ele. Eu dizia pra minha irmã que a sobrinha podia se perder ou ser sequestrada. E foi o que aconteceu! 

Havia uma festa ou apresentação numa academia de natação. Um cara alto e magro me conduzia para cima de uma rampa. Desistir de subir e fui ajudar a irmã P. a procurar sua filha. A P. vestia calça e um moletom cinza. Procuramos em todos os lugares, o banheiro chamou minha atenção no sonho.

Horas antes, à noite, na casa escura de minha irmã, meu cunhado brincava com a filha no quarto. Olhei pela janela da varanda e tive a sensação de que alguém estava tentando entrar e precisávamos fugir. 

No pátio, durante o dia, uma parente, de vestido branco foi pega pelos braços por mim. Eu a empurrei contra a parede e disse que a detestava e que ela devia parar de dizer que me amava, pois era mentira. Quem ama não faz vodu. Briguei muito com ela, enquanto o marido dela só ficava andando de um lado para o outro, sem camisa e usando uma bermuda preta, com detalhes em branco.

Em outro ambiente, no final, me vi batendo a mão num baú encosto de cama de casal que havia na casa de canoas onde morei.


07/03/2017

A Guria Dourada